sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!



Desejo a todos um Feliz Natal! Cheio de alegria, saúde, amor e que todos possam estar com aqueles que mais amam. =)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Quantas vezes...

...me perguntei se em algum momento te lembraste de mim. Se em algum momento sentiste a minha falta. Se em algum momento tiveste saudades nossas, dos nossos passeios, das nossas conversas. Se algum dia te arrependeste. Se alguma noite choraste por mim. Se, se, se...
Tantas vezes me questionei, vezes sem conta, repetidamente, sem nunca ter alguma resposta.
Quantas vezes pensei eu em ti, enquanto passeava sozinho, enquanto passeava acompanhado, quando via algo que gostava, quando estava feliz e te queria contar, quando estava triste e queria um pequeno mimo.

Milhões de vezes pensei eu em ti, pensando eu que nunca sairias do meu pensamento. A verdade é que já não sendo uma constante na minha vida, ainda surges bastantes vezes.
E especialmente, em alturas que me dizem bastante como são os meses de Dezembro e Janeiro e os meses de férias... Isto porquê? Porque foram neles que tive as memórias mais marcantes contigo.
Em Dezembro foi quando nos começamos a dar e não sabes as saudades que sinto quando estou em casa e sinto o desejo, de estar apaixonado, e de ser reciproco. A vontade e desejo de estar com aquela pessoa, esteja frio ou a chover.
Os passeios que davam contigo naqueles dias gelados, gelados, mas com um sol de "Verão". Adorava sentir o frio agarrado a ti...
Adorava sair de um exame e ir passear contigo, esquecer se correu bem ou mal e entregar-me só a ti e a nós.
Foram coisas que me marcaram e nestas alturas é quando sinto mais a falta e por consequência que me lembro mais de nós.

Já não é o amor que me prende a ti, mas sim aquilo que fomos, o carinho que restou, apesar de tudo o que se passou. Quero-te bem, desejo-te tudo de bom e gosto de te ver com um sorriso nos lábios. Mas também tenho uma saudade imensa de te abraçar, de te tocar, de te beijar. É algo que me habituei a lidar, mas há dias que é mais difícil, há alturas em que custa mais.

E porquê senti eu necessidade de escrever hoje sobre isto... Simplesmente porque ultimamente tenho sentido a tua falta, a falta de alguém...
Não existe ninguém novo na minha vida, não vejo nada no horizonte...
Ou melhor até poderia haver, mas foi algo que "morreu à nascença", algo que não foi permitido se desenvolver. E assim um dia de cada vez, vou tentando aproveitar o melhor possível. Uns dias com mais saudade, outros com menos, mas sempre contigo no coração.

Porque um dia foste... E ainda és...


P.S: Bem sei que há já algum tempo que nada dizia, mas escrevo quando sinto vontade e também quando o tempo me permite, e como andei ocupado, não tive grandes oportunidades de reflectir naquilo que sentia.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Simplesmente tu....

Saudade que se sente. Sonho que não se esquece. Coração adormecido. Coração magoado. Dor que passou. Sentimento que não perdi. Mudanças que sofremos. Mudanças que sofri. Mudanças que sofreste. Desejo de te ter. Saudades de nós. Encontros desencontrados. Palavras que nunca foram ditas. Palavras que jamais deviam ter sido proferidas. Abraço que permaneceu. Beijo que não esqueci. Calor que perdi. Amor que de mim fugiu. Perdão que te pedi. Indiferença que sentiste. Amor que não se apagou. Carinho que ficou. Esperança que se vai perdendo. Foste tu. És tu. Serás tu.

-----

Apeteceu-me simplesmente escrever um pouco. É nestas alturas que mais sinto a tua falta, porque esta semana tenho precisado de um abraço, de um beijo e de alguém a meu lado. Que me oiça, que me escute, que me mime.
Descubro novos sentimentos em mim, mas o vazio continua pois, ainda não descobri que os queira aceitar ou a quem eu os queira entregar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Foi hoje...

Ou talvez seja melhor dizer, é hoje que me convenço.

Saber que não estavas interessada já eu sentia, mas não precisas não ligar aquilo que estou a dizer... Estava eu a desabafar um pouco e tudo o que soubeste dizer foi "ohh menino parece que tas a fazer birra", mas eu continuei a falar e tu sem mais nem menos, fazes-me uma pergunta da faculdade sobre um trabalho e nada mais dizes sobre o assunto.

Isto custou-me sabes? Mais do que possas imaginar e mais do que eu pensaria...

Enfim o que tinha a tirar de bom no meio disto tudo já retirei...
E foi o facto de descobrir que afinal consigo voltar a ter determinados sentimentos por outra pessoa, sentimentos que há muito não sentia.
Não digo que esteja feliz pois custa-me esta falta de interesse da tua parte, mas por um lado estou aliviado por ter conseguido finalmente acordar o meu coração para outras pessoas, pena ter logo "acordado" para uma que lhe bate novamente, não com tanta força, mas que ainda assim me doeu.

Não têm sido muito fácil, mas já me conheço melhor para saber que irei arranjar forças.
Felizmente nem tudo tem sido mau, ter passado a uma frequência que achava ter chumbado, foi um bom sinal, mas no campo amoroso tenho muito que falar, ou melhor tem muito pouco a dizer, mas um desejo de ter muito.

domingo, 21 de novembro de 2010

Divagações

Há coisas na vida que ninguém sabe... e mesmo sabendo não queremos aceitar...
e sabendo e querendo aceitar, não deixamos de tentar...

-------------------

Estou a precisar de me focar, parece que ultimamente não tenho andado com a "energia" como gostaria.
Na faculdade as cadeiras que estou a ter não me motivam, tenho trabalhos que não tenho gosto nenhum em fazê-los e tu não passas de um pensamento agradável, em que me imagino como há muito não imaginava, mas ainda assim, sinto que não estás na mesma "onda" que eu.

Não tenho a certeza das decisões que quero tomar, tenho algumas decisões pendentes em relação ao meu futuro e não sei bem o que fazer. Quero-me esforçar para atingir os meus objectivos mas sem motivação e sem prazer no que estamos a fazer nem sempre é fácil.

O meu grupo de trabalho, não são maus, mas normalmente nunca fazem muito caso daquilo que digo.
E recentemente comecei a reflectir na minha atitude perante determinadas situações que conduzem a um pensamento por parte dos outros da minha pessoa que não é o que eu mais gostaria. Cheguei a conclusão que a atitude que usei durante muitos anos para me proteger, não está de acordo com a minha nova forma de pensar e por isso tenciono mudá-la pouco a pouco.

Há muitas coisas que queria fazer e que ainda não tive oportunidade e muitas vezes acabo a divagar, pensando como seria se o fizesse ou no que resultaria.
Talvez esteja um pouco abatido nestes dias, mas acho que já não estou habituado a ter uma nova pessoa presente no meu pensamento e continuar na mesma.

Mas acredito que depois de uma boa noite de sono tudo irá parecer melhor, e amanhã acordarei cheio de energia para mais uma semana, vou fazer por isso.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um poema a pensar em ti...

No teu olhar encontro bondade
No teu olhar encontro carinho
No teu olhar encontro calor
No teu olhar encontro meiguice
No teu olhar encontro um coração escondido.

Coração sofrido, coração magoado,
Mas um coração perfeito.
Sei que já sofreste e por isso te escondes
Não te quero magoar,
Apenas te quero apreciar.
Não devias estar escondido,
Pois com a tua perfeição todos te deviam ver.

Escondes-te com medo,
Escondes-te pois não sabes se queres sair,
Escondes-te pois não queres sofrer novamente.
Deixa-me tocar-te, deixa-me sentir-te
E mostrar que apenas te quero acalmar,
Apenas te quero abraçar e acarinhar.

És dona de ti, e senhora do teu coração
Na tua máscara, vejo o que não queres mostrar.
No teu rosto a serenidade, nos teus olhos a menina que és.
Por muito já passaste, e por isso te proteges,
Mas quero-te mostrar que não sou uma ameaça,
Apenas alguém que te quer dar algo para te aconchegar.

Tens receio de amar,
Tens medo de o demonstrar.
Preferes assim estar, pois mal não irás ficar.
Gostava de te conhecer, queria-te amar
Queria contigo estar e contigo ficar.
O que peço é um bem precioso, mas em troca te dou o que é meu.

Menina que me acorda,
Menina que me desperta,
Sentimentos há muito não sentidos
Desejos há muito esquecidos.
No teu olhar me perdi,
No teu coração me quero encontrar.

---------------

Foi escrito a pensar em ti, mas não te posso dizer... Ou melhor, poder posso, mas irás perceber que por ti sinto algo, não tenho a certeza de o querer mostrar pois acho que não irás corresponder, e tenho receio que te afastes.

Pode isto ser apenas uma pequena paixão, gostava de a desenvolver, mas sem ti nada posso fazer.
Talvez um dia percebas, talvez um dia eu arranje a coragem para dizer o que me vai no coração.
Só espero que nesse dia se não me quiseres, que o saibas aceitar e que nada mudes na forma de me tratar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ultimamente...

...tenho andado com alguma baixa de vitalidade.
Sinto-me menos animado e sem grande objectivo...

Se há alturas em que me sinto perfeitamente bem, há outras em que sinto falta de algo na minha vida.
Não sei se é por sentir às vezes que estou "sozinho", se é por outra razão qualquer, mas a verdade é que quando há dias em que me apetece muito estar com "alguém" e não tenho ninguém para estar, fico bastante abatido e pensativo.

No geral ando bem, mas tenho sentido a falta de algo. Parece que ando numa fase mais saudosista.

O facto de também não saber aquilo que possa sentir por ti e que tu possas sentir por mim não me ajuda muito, sou sincero e gostava bastante que tivesses algum interesse em mim ou que isto desse em algo, mas não sei, já me disseste que não queres saber de ninguém neste momento e penso que assim continuas.

Enfim vou fazer por melhorar, um dia de cada vez, um sorriso sempre que possível e vou em frente...

sábado, 13 de novembro de 2010

Não é fácil...

...quando não se sabe bem o que se sente.
Não sei se gosto de ti, ou se é apenas uma atracção. Mas também não sei se me quero deixar levar nesta onda, pois parece-me que não tens grande interesse em mim.
Também não sei se me deva "controlar" ou tentar controlar, pois quero que o coração faça o que ache melhor, o problema é que ao mesmo tempo tenho medo que me vá apaixonar em vão...

O interesse por ti é patente, mas penso que talvez se me "afastar" um pouco passará...
Há já bastante tempo que não sinto nada de especial por ninguém que já nem sei o que é que se sente, ou como se começa algo... Quando penso no passado parece que aconteceu tudo de uma forma natural que quando acho que estou a fazer por criar algo, me parece artificial, e fico com dúvidas se realmente é isto que sinto ou se é apenas o que quero sentir.

Ao mesmo tempo que penso nisto, há dias em que acho que ainda mexes um pouco comigo. E não sei se não será apenas um carinho especial que reti por ti, ou se ainda existe alguma remanescência do amor que senti por ti.


Parece isto tudo muito complicado, gosto mais de achar que não é fácil, mas apesar da confusão que aqui descrevi isto não me tem "retirado" horas de sono, apenas não sei que caminho seguir ou que caminho quero seguir...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Algo que escrevi...

Noites frias, dias escuros
Foi aquilo que senti,
Quando te perdi.
Nos teus braços desejei-me perder,
Nos teus braços quis adormecer.
Sentir o teu calor,
Sentir o teu desejo
Foi isto que eu sonhei,
Foi isto que eu amei.

Romântico ou não, sou o que sou
Preciso de amar
Para em paz estar.
Solitário posso estar, mas sozinho não irei ficar.
Coração ingénuo, coração marcado
Mas no amor não deixarei de acreditar.

Talvez um dia percebas,
Isto que aqui estou a escrever
Agora pode nada significar,
Mas talvez um dia algum sentido faça...
Se um dia te encontrar,
Tudo te irei contar.
Perfeito nunca serei,
Mas juro que teu sempre vou ser
E que tudo irei fazer
Para comigo sempre ficares.


-------

Não é uma obra-prima, nem nada de muito produzido, apenas fui escrevendo o que me vinha surgindo.
Às vezes sabe bem deixar o coração falar mesmo sem nexo aparente.

domingo, 31 de outubro de 2010

Algo que me deixa triste...

...é saber que me vês tal como antigamente. Não acreditas naquilo que eu mostro ser, pois tens em ti a imagem do que eu fui em tempos. Recusas-te a ver e a aceitar que mudei. Achas que finjo ser algo que não sou. Isto sim, deixa-me triste e magoa-me um pouco. Disseste-me ontem e já o disseste antes, e não imaginas como me deixa triste.
Se vires realmente o quanto mudei e o quanto de mim não conheces já, ias ficar espantada. Mudei por tua causa. Mudei por ti, mas especialmente por mim, e não foi fácil. Mas consegui e por isso, não sabes o que me custa quando me revelas que ainda me vês na mesma. Não sei se tens medo de ver como realmente sou ou se apenas não tens interesse. Sinceramente, acho que não tens interesse pois tens alguém. Mas gostaria que visses e acreditasses no que vês. Não sou falso e disso me orgulho. Mas sei bem que não me vês como sou, mas sim como um reflexo daquilo que fui quando contigo estive e portanto, negas as evidências na tua mente.
Enfim... Não preciso que me vejas "bem", mas gostava.

Devias saber que sou uma das pessoas que mais carinho tem por ti naquela faculdade, mas quem sou eu na tua vida? Que somos nós? Nada de especial, simplesmente, e por isso guardo este sentimento que por ti sinto.

Hoje acredito sempre que o dia de amanhã poderá ser sempre melhor que o dia de hoje, e terá certamente novas oportunidades.

sábado, 30 de outubro de 2010

Combinação explosiva...

Hoje sinto-me cansado. Não só pela faculdade mas também por causa do coração.
Continua a ser uma combinação que me deixa em baixo, quando sonho contigo e estou contigo durante o dia. Faço a vontade ao coração mas no final também fico desgastado.
Sonhei contigo e com o teu namorado, estavam juntos e eu sempre a tentar afastar-me, mas antes de ele surgir estava a meter-me contigo, tal como acontece na vida real.
Sabes, hoje ao olhar para ti estava a dar-me uma vontade enorme de te abraçar, de te tocar, de te mimar, de sentir os teus lábios, a tua respiração, o teu calor...
Estando eu cansado e sem vontade de estudar o meu pensamento fugia para ti, tal como o rio corre incansável em direcção ao mar. Não consigo evitar... Imaginar como seria ter-te novamente... E, no meio destes pensamentos surge a realidade, o facto de teres alguém e de eu não saber se seria capaz de estar contigo sem entraves. Divagações de um coração moribundo...
Já foi pior, mas continua a ser difícil para mim estar contigo e sonhar contigo e não pensar nada disto. Quando apenas estou contigo já não tenho grandes problemas e até me sinto bem, mas quando se reúnem estas condições não é fácil.
É esta sensação/sentimento que por ti sinto, que gostava de sentir por outro alguém, sentir este desejo, esta vontade...
E será normal sentir isto depois deste tempo todo e de tudo o que se passou?
A minha resposta para isto é, que nestes assuntos,  não há o "normal", há cada pessoa e cada coração, e cada um leva as coisas à sua maneira e no seu tempo.
Não tenho vergonha de admitir que ainda sinto bastantes saudades e que há momentos em que te quero, te anseio e te desejo. São os meus sentimentos no seu estado puro e não pensados. E quando estou cansado eles atingem-me mais, pois são alguns dos sonhos que trago comigo.
Não é fácil, mas também não é o que era.
Penso em ti, sim.
Desejo-te, sim.
Mas não dói como doía, é apenas um capricho do coração.
Sei que o é, pois em dias "normais" já falo e sinto-me bem contigo.

Enfim se isto não foi gostar verdadeiramente de uma pessoa então não sei o que será...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Deixá-lo sonhar...

E cada vez mais deixo o meu coração sonhar à vontade.
Bem sei que às vezes me custa, que me pode fazer doer um pouco, mas acho que este é o caminho para ele se curar. Aprendi que não o devo prender, não o devo tentar controlar, não o devo tentar calar.

Cada vez mais sigo aquilo que o meu coração me diz, faço-lhe as vontades e vou-me sentido melhor. O tempo ajuda é verdade, mas eu deixá-lo "viver" também.

Não o quero tentar prender mais, quero deixá-lo fazer aquilo que ele acha melhor, dar-lhe "na medida do possível" aquilo que ele sente falta.

E se ele às vezes quer falar contigo, eu faço-lhe a vontade; e se ele às vezes te quer dar uma "prendinha" eu dentro dos limites que existem faço-lhe a vontade, e ele vai ficando feliz.


É certo que muitas vezes ainda te vai buscar, mas não traz consigo aquela dor excruciante que me sufocava e apertava o peito.


E com isto tudo hoje o meu coração é mais feliz, mesmo sem ti, mas sentido sempre a tua falta ou a falta de um amor que ele precisa. Um dia, um dia...

domingo, 24 de outubro de 2010

Poemas...

Se a perfeição existisse
Se os momentos fossem eternos
Se o tempo parasse
Se fossemos imortais
Se o amor fosse uma constante
Se a paixão fosse inextinguível

Tu serias um momento
Eu seria o tempo
Para a nossa paixão não acabar
E o nosso amor sempre perdurar.

domingo, 17 de outubro de 2010

A pouco e pouco...

A pouco e pouco vou sentido diferenças naquilo que sinto por ti. Já tanto mudou mas tanto ainda está para mudar.
Acho que te tornaste mais fria em determinadas situações desde que deixaste de estar comigo, mas nada posso fazer.

Falo contigo, brinco contigo, mas não és a mesma.
A distância que nos separa já é grande, conheço pequenas partes de ti, mas não mais que isso.

É estranho como em tempos fomos tão próximos e agora nada demais somos.
Às vezes tenho saudades desses momentos, outros nem por isso, mas o facto é que ainda bastantes vezes surges no meu pensamento.

Mas independentemente do que aconteceu e do que acontecer, sempre guardarei em mim a imagem daquela menina que eu tanto amava e adorava e da forma como me trataste. Isso sempre ficará comigo, passe o tempo que passar, e acho que um dos segredos para curar o coração é aceitar e saber que uma parte da outra pessoa ficará sempre lá guardada.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Há coisas...

Há coisas na vida que sendo como são, jamais serão como foram.
Por isso vive-se o presente, recorda-se o passado e sonha-se com o futuro.
Saudade é o que se sente, não o que se vive.

sábado, 9 de outubro de 2010

Às vezes...

... gostava de ter alguém que me desse um abraço e dissesse que tudo ia correr bem.
...que me mimasse e me deixasse adormecer no seu peito.
...que me beijasse e palavras carinhosas me dissesse.

Às vezes sinto falta disso, hoje é uma dessas vezes.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Saudade é...

Saudade é aquilo que eu sinto...
Saudades tuas? Sim, algumas talvez.
Saudades daquilo que vivi, dos momentos que passei, da cumplicidade, da partilha, da amizade e do amor? Sim, de certeza.
Tenho saudades, não tenho vergonha de admitir. Deixaste marca e essa marca reflecte-se em saudade. Tenho o coração cheio dela, alimento o amor que em mim reside com ela.
Será que quando um grande amor acaba é impossível não acabar a saudade?
Eu acho que não, que não acaba, mas que fica sempre um resto grande ou pequeno dentro de nós.
O que fazer com ela? O que fazer quando tudo acaba e não nos resta mais nada do que a saudade daquilo que vivemos?
Uns dizem para seguir em frente, arranjar outras coisas e esquecer. Eu penso que sigo em frente sem me esquecer, arranjo ocupações sem me esquecer, amo sem esquecer. Não faço de propósito, mas é o coração que manda.
Gostaria de poder falar contigo mas não o posso fazer, existes mas não para mim.
Tanto tempo já passou, que nem sei bem como tudo aconteceu e pergunto-me, às vezes, se o que vivi não foi um mero sonho. Sei que não foi, mas em certas alturas parece, pois é estranho como tanto se passou e como agora não somos mais que dois (des)conhecidos que em tempos partilharam algo.
Fazes parte de mim, do meu coração, dei-te uma parte de mim e por isso é impossível esquecer, é impossível não sentir saudades tuas. Coração não esquece quem ama, e amei-te e amo-te.
Por isso sei a razão pela qual cada vez que te vais embora é como se uma parte de mim também fosse (em tempos uma parte grande, hoje em dia pequena).
Saudade é não saber se a pessoa que amamos ainda gosto das mesmas coisas, se ainda se veste da mesma forma, se ainda gosta de comer chocolates, se ainda gosta de mimos, se ainda gosta que a abracem, se ainda dorme na mesma posiçao, se em algum dia se lembra de nós.
Isto é saudade, é algo que vive em nós, que nos preenche o coração, que nos sufoca, que nos atormenta, que nos faz chorar, mas acima de tudo que nos faz sorrir, que nos faz acreditar e sonhar.
Estás em mim e para sempre ficarás meu amor.
Pensem o que quiserem, digam o que disserem, não é o tempo que as coisas duram que nos marca, mas sim a intensidade e jamais sentirei vergonha dos meus sentimentos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ainda te sinto em mim...

Tanto tempo já passou... Ou será que não? Para mim pareceu uma eternidade desde a última vez que estive agarrado a ti, que partilhei contigo momentos, sonhos e alegrias.
Será que 1 ano e 7 meses é assim tanto? Ou é sou só eu que acho?
Será que me agora me parece que passou tão depressa quando antes me parecia passar tão devagar?
Tanto que mudou, tanto que aconteceu e hoje há dias que ainda te sinto tanto em mim, para não dizer que estás quase sempre.
Lembro-te de ti, do teu sorriso, do teu jeito, do teu carinho, da forma como para mim olhavas e da forma como me tratavas.
Ficaste gravada no meu coração, quando me deixaste marcaste a ferros a tua presença.
Tanta dor que senti e ainda hoje ao lembrar-me sinto algum desconforto.
Nunca mais vi em ninguém o que em ti vi, nunca mais senti por ninguém o que por ti senti.
Ainda namoras, o mesmo namorado que arranjaste logo depois de me teres deixado, talvez este seja o tal para ti, fico feliz se assim for, pois acho que apesar de tudo, mereces ser feliz e ele também.
Muitas noites, ao deitar, desejo-te tudo de bom, que estejas descansada e que sejas sempre muito feliz.
Ontem ouvi a música do Rod Stewart que ouvi no dia 1 de Junho de 2008 agarrado a ti, essa música nunca mais me irá ser indiferente passe o tempo que passar.
Quando estou mais cansado é quando sinto mais a tua falta e em ti penso.
Quando chega o Verão e quero passear e não há ninguém, é de ti que me lembro, quando vou passear sozinho és muitas vezes a minha companheira em pensamento, pois tenho saudades da cumplicidade que entre nós existia.
Já te deixei de falar, já voltei a falar contigo. Precisei de tempo para aceitar o que aconteceu, para te poder olhar de frente sem me arrancares um pedaço.
Hoje não sou o mesmo que era no dia em que te foste, hoje tu não és a mesma.
Mas o coração não sabe esquecer a imagem que é deixada em si e por isso ainda te vejo tantas vezes na minha cabeça como aquela menina que eu adorava.
Foste especial, e ainda os és, mas não o podes saber, nem o queres saber.
Por isso hoje ao fim deste tempo todo, ainda posso dizer que te sinto em mim.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Foi precisamente...

...no dia 19 de Janeiro de 2009.

Nesse dia senti que não ia haver volta a dar, que nunca mais iria estar no teu quarto, que nunca mais ia estar abraçado a ti, que nunca mais ia passar bons momentos contigo, que nunca mais iria passear contigo, que nunca mais irias falar comigo de forma carinhosa, que nunca mais te teria por perto, que nunca mais nada seria igual.

Fui para a varanda chorar, ver por a última a vez aquele lugar, olhei à volta no teu quarto, tentando ganhar forças para poder ir dizer "Adeus" à tua mãe. Chorei no teu quarto, agarrado a mim mesmo sem saber o que fazer, queria fugir mas não tinha para onde ir, queria ficar mas já nada fazia sentido. Tudo parecia tão irreal... Lá me consegui controlar e pedi para ir embora, fui ter com a tua mãe e tentando esconder os olhos disse um simples "Até amanhã" e fui-me embora. Levaste-me até ao metro disse que não queria boleia... Pedi-te para me vires buscar ao Marquês pois não conseguia aguentar mais. Qualquer lado para onde olhava me lembrava de ti. Estava a chover, mas não queria saber, era uma forma de disfarçar as minhas lágrimas na rua. Finalmente apareceste e entrei no carro, fui a chorar o caminho que tantas vezes tinha feito contigo. O caminho que tantas vezes percorremos quando me ias deixar ao barco, mas desta vez era a última que o percorrerias comigo. Chorei o caminho todo a pensar no que tinha perdido e no que nunca mais voltaria a ser. Chegámos e fiquei a chorar no carro sem forças para sair, pedindo por tudo para que não me deixasses. Cheguei a casa e esforcei-me por não chorar à hora do jantar, não sabia o que fazer, estava desesperado.
Pedi para te telefonar, mas só conseguia sentir calma e tranquilidade na tua voz, quando eu estava tão assustado e perdido. Só desejava que tudo tivesse sido um pesadelo e que acordasse a qualquer momento. No outro dia tinha exame não sabia como o iria fazer... Por milagre consegui ter cabeça para o resolver... Mas depois?? Onde estava o passeio que eu costumava dar contigo? Onde estava o abraço? Onde estavam os beijos? Tudo perdido e eu sem saber o que fazer...

A partir daí já eu sei a história de cor, o sofrimento constante, o aperto no peito, a vontade de estar contigo, o ciúme e raiva de ter ver com outro, a tristeza de ter perdido tudo, a obsessão de voltar atrás e fazer tudo diferente, a esperança de que voltasses para mim, as tentativas para que visses que poderia resultar...

Tudo me foi negado... Disseste-me mais tarde que tinha sido a melhor decisão para ti, negaste-me um abraço e simplesmente esqueceste tudo aquilo porque tínhamos passado, todas as promessas e sonhos que destruíste sem dó nem piedade. Sofri de uma forma que não achava possível, desesperei por ficar bom, mas a dor não acalmava e os dias eram um tormento.

Cumpri a última promessa que te tinha feito, por mim especialmente e também por ti. Mudei porque não estava bem, mudei porque precisava. Mas isto já tu não quiseste saber.

Não imaginas o que foi para mim...

E não sei se é só invenção minha mas se é mesmo real, mas sinto um aperto no coração...


Hoje estou sozinho, feliz e mudado...
Ela namora à quase um ano, é feliz e está mudada...

Tanta coisa que mudou na minha vida... E tudo acabou e começou neste dia, nesta hora, à precisamente um ano atrás...

A cicatriz ficou cá e tal como uma ferida real, como uma ferida profunda, repuxa quando o corpo se lembra de como foi feita.

Apenas sinto alguma saudade e tristeza, mas também me sinto bem por saber o quanto aprendi e mudei.

Talvez tivesse de acontecer, nunca saberei, a única coisa que sei é que se fosse por mim nesse dia nada teria acontecido e ainda hoje poderíamos estar juntos, hoje sei que te amei e que não foi um sentimento fugaz, como tu me deste a entender que foi o teu. Deste dia fica apenas a lembrança do amor que senti por ti e daquele sofrimento inexplicável que senti quando me deixaste.

Ainda bem que és feliz e isso que todos devemos ser.

Sei que tens medo de olhar para o passado, eu não tenho pois espero nunca mais cometer os mesmos erros que me provocaram tanto sofrimento.

Que mais um ano se passe cheio de alegria e saúde.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Início

Criei este blog pois queria um sitío onde pudesse divagar e alguém pudesse  ler as minhas divagações e pensamentos. E assim surgiu este blog onde irei colocar posts sobre mim e algumas reflexões minhas, apenas mais um blog nada mais.

Talvez algumas pessoas se identifiquem com algumas coisas, outras nem por isso, mas é como tudo na vida.

Logo vejo se mantenho este blog ou se acabarei por o abandonar, por agora pareceu-me uma boa ideia.

Não falarei de assuntos importantes, nem da actualidade mas apenas de mim e do que ache relevante.

Seja bem vindo quem vier por bem!