sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fase "manhosa"

Este início de Janeiro foi um pouco "complicado" para a minha pessoa...
E após algumas reflexões, percebi bem o porquê (ou pelo menos assim acho).


Primeiro com tudo o que aconteceu (ou não, melhor dizendo) no campo sentimental, fiquei mais sensível e um pouco em baixo, dado que foram assuntos que mexeram bastante comigo e não tiveram o desfecho que eu no fundo mais gostaria que tivesse ocorrido. Não que acreditasse que fosse ser diferente, mas sentia que podia ser diferente e sei que uma parte de mim desejava que tal acontecesse. Como não aconteceu nada, e ainda tomei consciência do que realmente estava a acontecer, não abonou nada a meu favor. Portanto considero que entrei, neste novo ano, debilitado psicologicamente...
Estava bastante confuso, sem saber em que acreditar ou o que desejar, e triste por não poder estar contigo ou não poder agir contigo da forma que mais gostaria, começando a ver, que o desejo de nos darmos bem e sermos próximos era cada vez mais um desejo de uma "criança ingénua", que acreditava que em todos os amores pode haver finais felizes.
E com estas "brincadeiras" passadas, mas com o "dano" feito entrei, em 2012, desgastado interiormente. A verdade é que no início, não o senti e estudei e preparei-me para os exames... No entanto após o primeiro exame que me correu pessimamente e a respectiva saída da nota trágica, fui afectado mais do que estava à espera.
O problema é que já tive uns ligeiros problemas com as "notas" e médias e afins, e a nota que tive nesse exame, veio tocar mesmo nesse ponto (um dos meus pontos fracos pelos vistos), quando eu não estava a 100%. Conclusão, bateu forte e feio, e destroçou por uns tempos a minha confiança e acima de tudo encheu-me de um sentimento de tristeza, frustração e impotência. E porquê? Porque vi o meu objectivo de acabar o curso com uma determinada média (e para o qual as coisas estavam razoavelmente encaminhas) ir por água abaixo... E isto de perder 2 grandes sonhos, num tão curto espaço de tempo (pelo menos para mim), foi digamos que carga a mais para a minha camioneta.
Abalou-me bastante e andei durante algum tempo a debater-me com sentimos que não sentia há bastante tempo e com os quais só tinha lidado na altura das minhas "crises", foi quase como um voltar ao passado. O que me deixou sem saber bem o que fazer...

Ora isto foi o que me provocou este início de Janeiro "complicado" e com o qual me andei a debater, para não me enterrar mais fundo. Porque aprendi (com os erros, mas aprendi) que de nada vale mergulhar na tristeza e no pessimismo já que não é isso que vai mudar a situação, por isso, tentava, da melhor forma que sabia, animar-me e tentar arranjar algo a que me pudesse agarrar. Se bem que no meio disto tudo não sabia bem onde me refugiar, sentia-me perdido e ligeiramente sozinho. Sabendo que quem está mais próximo de mim das duas uma, ou não iria ligar, ou eu não me sentia à vontade para desabafar.

Por isto, andei desanimado e perdido durante uns dias, se bem que as coisas agora começaram a melhorar (felizmente) não está tudo perfeito, sei que ainda estou tremido, mas sinto-me melhor e com mais energias positivas...

E pronto de uma forma atabalhoada, ou pelo menos da forma que isto ia surgindo no meu pensamento, julgo ter sido isto que mais me afectou.


P.S: E já falta menos de um mês para partir, o tempo voa... E sei que quando der por mim, já estou noutro país, sozinho e a tentar orientar-me... Vai ser um grande desafio, do qual eu espero conseguir colocar-me à altura.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Reflexão 2011

Esta divagação/reflexão vem tarde, mas mentalmente já a tinha dito para mim que a iria fazer, por isso mais vale tarde do que nunca.


Ano 2011

Mais um ano que se passou, nada de muito especial, nenhuma mudança em grande na minha vida, mas ainda assim um ano com mudanças que eu jamais imaginaria. No entanto no geral, foi um ano em que percebi mais do que um vez o quão monótona a minha vida se tinha tornado. Sem novidade e sem grandes sentimentos pelo meio...
Foi um ano que me custou em certa medida, foi um ano de bastante trabalho e muitas vezes em matérias/temas pelos quais não tinha o menor interesse. Foi um ano que me cansou em termos de faculdade, dado que me custou bastante determinadas alturas pela dificuldade que sentia em me motivar para fazer algo.
Foi também um ano para mim em que me afastei de afastamentos e aproximações (não sei se será bem este o termo, mas não encontro nenhum melhor).
Afastei-me de pessoas que não me faziam bem, e com as quais já não me sentia tão bem, e aproximei-me de outras pelo qual tinha um grande carinho, mas que por uma ou outra circunstância nos tínhamos afastado. Assim quis aproveitar estes últimos tempos de faculdade para reatar esses nós e queimar algumas pontas soltas.
E se tinha pontas soltas? Tinha... Mais do que eu julgava ter e, para variar, a maior parte delas estavam relacionadas contigo. Conversámos sobre algumas coisas que tinham ficado mal esclarecidas, esclarecemos outras, e deixámos novas por esclarecer. Tentei ser sempre sincero naquilo que te disse, e tentei sempre obter sinceridade.
Na verdade, custou-me remexer esses assuntos, mas tinha de ser feito, pois só assim poderia dar o assunto por terminado e não andar sempre a ir buscá-lo. E nunca imaginei fazê-lo realmente, imaginava mentalmente ter determinadas conversas contigo, mas nunca da forma que ocorreu (e acho que é assim que acontece sempre, por muito que se imagine nunca corre como esperado). Conversei contigo na Farmo de uma forma que não projectei, calhou, surgiu e iniciámos a conversa. Talvez tivéssemos muito a dizer um ao outro, talvez não tivéssemos nada. A realidade é que fui buscar coisas há muito guardadas, mas nem por isso esquecidas e ouvi coisas de ti que me deixaram na dúvida (apesar de todos os avisos e de eu achar que nada ia suceder) na minha cabeça ou coração surgiram perguntas. Porque a minha vontade era uma, mas a realidade foi outra. Não sei se assim foi melhor, talvez tenha sido. Certamente que não foi o final que eu mais gostaria, mas ainda assim não foi o pior final que poderia ter imaginado.
Preferi assim, que tivéssemos conversado e que apesar de tudo tivéssemos dito algumas coisas que tinham ficado por dizer.
E isto nunca eu tinha imaginado que fosse realmente acontecer. Mexeu comigo mais do que eu pensava, e fez-me sonhar contigo e acreditar que um dia poderia voltar a estar a teu lado, mas hoje vejo que isso não irá acontecer, e sinto ainda que nem "muito próximos" iremos ficar... Se me tivessem dado a escolher teria escolhido ficar contigo, mas será que isso era o correcto? Será que seria realmente o que eu queria? Depois de tudo, nem sei se estaria a ser justo comigo... Mas sei que estaria a ser muito injusto contigo, pois era como se quisesse destruir o que de bonito tens na tua relação para tentar trazer para mim... Talvez tenha sido pelo melhor, não sei, só sei que me custou, ver-te partir quando sentia que podia haver algo entre nós.
O futuro não sei o que nos reserva, mas tal como senti que podíamos ser algo mais na altura, sinto hoje que talvez não vá ser assim nunca, e talvez no próximo ano (2012) marque o nosso fim... Só o tempo o dirá...
Outro aspecto marcante nas minhas aproximações foi o facto de ter voltado a falar bem e de forma saudável com a A., há algum tempo que pouco falávamos, mas sendo uma pessoa que esteve a meu lado quando mais precisei e com a qual tinha uma boa amizade, era uma das que mais me custava acabar a faculdade da forma em que estávamos, e assim pouco a pouco, voltámos a falar e fomo-nos reaproximando. Senti-me feliz com isso, pois os bons amigos não os devemos deixar fugir.
Foi um ano que pouco e bastante mudou na minha vida. Nada de relevante, mas estas pequenas coisas que aconteceram tiveram a sua grandeza dentro de mim.
De resto nada do que projectei no inicio do ano se concretizou... E por isso decidi no final deste ano não voltar a criar expectativas sobre tantas coisas como antes. Expectativas essas que me magoaram quando não as vi concretizadas e por isso decidi mudar isso. Não espero mais grandes coisas, deixo a vida seguir o seu rumo e tento aproveitar as oportunidades que surgem. Pelo menos esta foi a resolução que trouxe comigo para 2012.

2011 foi um ano que passou sem grandes acontecimentos mas que se passou bem, com amigos, com as pessoas que me são importantes, com as pessoas que fazem parte da minha vida, com as pessoas que eu estimo e amo. Se faltaram muitas coisas? Sim, talvez nem foram muitas, mas faltam coisas bastantes importantes que ainda não foi em 2011 que as adquiri. No entanto, com tudo o que aconteceu, talvez tenha uma razão de ser, talvez eu não estivesse preparado e desejasse coisas com as quais não saberia lidar depois.


2012 vai ser um ano de grandes mudanças na minha vida... Um ano em que não sei o que me espera (nos outros também não sabia, mas suponha, neste nem isso). Será um ano que me vai pôr a prova, será um ano que vou ter de mostrar a mim mesmo do que sou capaz. Será um ano em que não posso desistir, nem deixar de lutar pelos meus sonhos. Será um ano em que terei de vencer a minha crescente descrença no Amor e nas pessoas. Será um ano em que quero continuar a amar e a sonhar com mais, sem me deixar levar. E será um ano sem expectativas, pelo menos no máximo que conseguir.

Porque o dia de amanhã é um dia novo cheio de novas oportunidades!


P.S: E assim cumpro aquilo a que me prometi, fazer uma breve reflexão do mais marcante do ano passado. Por este prisma nada de especial sucedeu e por isso disse que a minha vida tinha entrado numa monotonia.
Em breve precisava aqui de escrever mais um pouco sobre o que me levou a estar mais em baixo neste inicio de ano... Sei bem o que foi... Foi um cocktail de situações "menos boas" numa altura em que estava mais sensível... Mais noutro dia irei dedicar-me ao assunto.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eu oiço e desabafo...

Eu gosto de ouvir o meu coração.

Há dias em que ele me fala de uma forma ou de outra.
Há dias em que ele me pede coisas.
Há dias em que ele me diz coisas.
Há dias em que não me diz nada.

E dia após dia ele vai-me dizendo, ele vai-me mostrando que apesar de tudo o que eu quis ou preferia, tu serás no futuro parte do meu passado...
Sinto-o... Apesar de tudo dia após dia, sei que cada vez estarás mais longe, até um dia o teu nome recordar e nem te poder ligar.

Serás o que quiseste ser...
Em breve muita coisa vai mudar, também num dia 19, pelos vistos este dia marca grandes mudanças para mim.

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Não sei o que fazer... Nem bem o que pensar...
Não estou a conseguir acreditar em mim, nem naquilo que vou fazer...
O meu objectivo cai assim por terra, abandonado pela minha própria pessoa, devido às minhas próprias capacidades, estarem aquém daquilo a que me propus.
Segunda feira serei uma sombra de mim próprio, alguém sem confiança e que não acredita naquilo que vai fazer, ou serei diferente?

Tudo depende de mim, mas com tanta coisa ao mesmo tempo, custa-me estar nesta situação (que de problemática não tem nada). Custa-me ser incapaz de fazer tudo à primeira como gostaria. Custa-me andar sempre a correr atrás do prejuízo. E acima de tudo custa-me acreditar que serei capaz de melhor, quando na verdade acho que não o sou.

Quero gritar para mim mesmo que eu sou mais que isto, mas o que vejo deixa-me triste e "abalado".
Não estando forte psicologicamente, isto bateu num dos meus pontos fracos, numa das minhas fraquezas. Porque quanto mais quero uma coisa, mais custa quando a vejo fugir entre os meus dedos. Quando vejo que não fui capaz de a segurar, de a atingir, e isso magoa-me e faz-me duvidar daquilo que realmente sou capaz.

Sou capaz de muitas coisas eu sei, mas nesta categoria específica, não me vejo capaz de muito mais do que marcar presença e esperar que acabe. Não me consigo imaginar a sair de lá satisfeito, consigo apenas imaginar que nada vai mudar. E porquê? Porque sou mimado e gosto de ter as coisas à minha maneira. Porque quando defino um objectivo não gosto de falhar. Porque me irrita a minha incapacidade e as minhas falhas. E porque no meio disto tudo vejo que não estou pronto para estar com alguém, apenas para estar comigo próprio. Porque estou farto de me sentir frustado. E porque não consigo eu acreditar em mim??

Acho que nestas alturas era quando precisava de levar uma sova valente, para aprender. Porque com palavras mansas não vou lá.

Resumindo, estou desmotivado e sem confiança para o exame que vou fazer, e do qual não acredito conseguir ter mais que um 10.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mais um ano...

...se passou e chego novamente a um dia que me marcou tanto, sem grandes mudanças na minha vida.

Assim que acertar tudo o que me falta acertar, tenho o desejo de vir aqui escrever algo acerca do ano passado e do que por ai virá...

Mas para já as coisas não andam nada famosas, em nenhum campo, nem sentimental, e agora pelos vistos nem na faculdade. Enfim....

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Madrugada...

É de madrugada e vejo-te dormir. O teu rosto sereno, o teu corpo adormecido, a tua respiração tranquila. Transmites-me paz, amor e algo mais que não sei explicar. Não consigo adormecer, não te quero perder.
Não quero sonhar, apenas quero viver. Quero viver para ti, quero viver o nosso amor, quero respirar a nossa paixão. Dormes e eu vejo-te dormir. És simplesmente tu, na tua simplicidade, algo tão complexo que não te consigo compreender, apenas te consigo sentir.
Gosto de sentir o calor do teu corpo junto do meu, gosto de te sentir por perto. A noite segue o seu rumo, não querendo saber do que se passa. Não cede a pedidos, não concede desejos. Quero aproveitar este momento, quero ficar nele o tempo que eu quiser, mas a noite não ouve o meu pedido.
Mexes-te ligeiramente, respiras fundo, abres os olhos... Esse olhar onde eu me perco tantas vezes, onde eu vagueio sem me cansar. Esse olhar que me prende, que me hipnotiza, que me diz quem tu és, sem no entanto nada me dizer. Esse olhar que tudo e nada revela acerca de ti. Esse olhar pelo qual eu me apaixonei, esse olhar que me faz parar de respirar, esse olhar que me faz acreditar, esse olhar onde vejo o amor, sem saber o que Ele é.
Olhas-me nos olhos, e perguntas-me o que faço acordado... No meu olhar vês as respostas, o silêncio entre nós, diz-nos mais que a maior das conversas. Porque nem só a falar nos entendemos, o silêncio faz parte das nossas conversas, das nossas partilhas. És tu e sou eu, somos nós, seremos nós.
Beijo-te suavemente, sinto a tua doce respiração, os teus lábios suaves... Aproximo-me de ti, deslizo a mão pela tua pele. Sinto o teu corpo estremecer... Olhas-me com carinho, passas a mão pela minha cara, adoro sentir o teu toque. Adoro sentir-me desejado e amado, ser acariciado por ti, ser o centro das tuas atenções, ser o desejo do teu coração.Pouso a cabeça no teu peito, oiço o teu coração, não sei quanto tempo passa, não sei se adormeço, sei que quando dou por mim, estamos os dois abraçados...
Desejo-te de uma forma que não consigo descrever, quero-te de uma forma que não consigo explicar.
Tenho medo de te voltar a beijar, pois sei onde isso me irá levar. Sei que não vou conseguir parar. Sei que não me vais deixar parar. Beijamo-nos, aproximamos os nossos corpos, sinto-te perto, mas quero sentir mais. Beijamo-nos cada vez mais intensamente, com sofreguidão, com paixão, com desejo.
A tua respiração está cada vez mais acelerada, a minha já nem a sinto... Vivo apenas o momento, satisfazendo os desejos dos nossos corpos, as vontades reprimidas, os pedidos envergonhados.
Percorro o teu corpo com o olhar, e para nada me falhar, a mão desliza atrás do meu olhar. Sei que és minha sem o seres, sei que sou tu sem o ser. Somos um do outro neste momento, somos só nós os dois e a noite como testemunha. Somos cúmplices da paixão... Deixamo-nos levar, ao sabor do nosso desejo, ao sabor das nossas vontades... Sei o que tu queres, faço-o sem pensar, faço-o por sentir que é o certo. Envolvidos os dois, entrelaçados um no outro, ardentes e ofegantes, nada mais existe para nós.
A noite que guarda os nossos segredos avança no seu ritmo...
Passam-se minutos, horas, não o sei precisar... Perdemos a noção do tempo, no êxtase da nossa paixão, somos mais que dois simples corpos, somos mais que dois amantes, somos mais que nós próprios... Entregamo-nos ao prazer, os corpos suados, a respiração descontrolada, a paixão acalmada, o amor reforçado...
E volto ao inicio..
Pouso a cabeça no teu peito, e oiço o teu coração...


Acordo, é de madrugada... A noite segue o seu caminho, olho para o meu lado... Está frio e vazio... Estou sozinho e tu... Não sei onde estás... Provavelmente nos braços de outro, procurando aquilo com o que eu sonhei... Um sonho que ao acordar se torna um pesadelo do qual não posso despertar... Faltas tu, ao meu lado, o meu coração pede à noite que te traga para junto de mim, mas a noite não concede desejos... No silêncio da noite, penso em ti, sem saber se pensas em mim...
No silêncio da noite sinto o meu coração chamar pelo teu, gritos mudos. Não me olhas nos olhos, se olhasses saberias...
É de madrugada, e fecho os olhos, não tenho ninguém para ver, não tenho nada para desejar...
De manhã será um novo dia sem ti, mas isso já eu estou habituado. Mas agora volto a adormecer, pois
é de madrugada...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"Estado de espirito" do dia...

...ligeiramente abatido.

E porquê??
Bem é um conjunto de situações, que tem inicio numa só.
Situação essa que eu posso definir numa palavra "exames", foram os últimos exames do meu curso e se por um lado sinto alguma nostalgia, por outro estes não correram como eu mais gostaria o que me deixa ansioso e um pouco frustrado.


E assim esta situação arrasta outras com ela, devido ao estado de espírito em que tenho estado ultimamente. E uma delas são algumas carências, que se revelam quanto mais cansado ou mais em baixo estou, e hoje que foi o dia do meu último exame (pelo menos o último exame de primeira época) o que me tinha apetecido era ir dar um passeio, ter uma atenção especial, alguém que me mimasse, que me fizesse sorrir, que não me fizesse pensar no assunto, que me abraçasse, que estivesse comigo, enfim, alguém especial.

E a verdade é que não está cá ninguém para isso e como tal ajuda ainda mais o meu estado de espírito.


A juntar a esta "festa", na quinta feira apercebi-me de algo em relação a ti e a mim...
Ou talvez já soubesse, mas estivesse a negá-lo... Pessoalmente, acho que já sabia, mas que não o queria ver.

A verdade é que apesar de querermos ser amigos, nunca vamos pode ser amigos muito próximos. Nunca vou poder passear contigo se me apetecer, convidar para lanchar, convidar para ir ver um filme ao cinema, convidar para ir ver um jogo de futebol... E ao acordar para isto, ao olhar directamente para isto, custou-me...

O que não contribuiu em nada para me animar.. Porque teve que ser assim? Nunca foi algo que desejei, bem pelo contrário... Porque não posso simplesmente aproveitar alguns destes momentos já que momentos de outro tipo me estão completamente vedados? Basicamente, o que posso fazer contigo é falar e nem isso pode ser abertamente e sobre tudo... Uma amizade que para mim seria uma coisa tão bonita se deixada à sua vontade, mas é precisamente esta amizade que mais restrições tem para mim.

Iludo-me muitas vezes sonhando com coisas impossíveis, momentos irrealizáveis, situações incompatíveis com a realidade...
Há uns dias falei contigo, sobre situações mais "malucas" (ou melhor, mais fora do comum para a minha pessoa), e a verdade é que a maior parte das que te contei, para não dizer todas, tinham sido projectadas com uma pessoa em mente, e essa pessoa eras tu. Hoje em dia, não as abandonei porque gostava mesmo de um dia ter oportunidade de as fazer, mas quando as sonhei e imaginei, era a ti que eu via do outro lado...
Hoje quando disse que me apetecia sair com alguém, mas não era possível (e possivelmente nunca será), esse alguém eras tu. Porque hoje sentindo-me carente e sem ninguém para substituir (as pessoas não se substituem é claro, mas acho que se percebe o que quero dizer), foi a tua pessoa que eu fui buscar, e hoje era realmente o que me tinha apetecido depois do exame, ter ido ter contigo e ter feito tudo aquilo que referi no início.
Por isso, não percebo porque me vêm ideias à cabeça, sobre a tua pessoa.. Projectos, planos, vontades e desejos... É estranho eu saber tanta coisa e em certas alturas, parecer que me esqueço delas tudo e deixar-me voar por estes caminhos...
Possivelmente nunca irei receber nenhuma visita tua em Erasmus, mas gosto de o imaginar e porquê? Não tenho uma explicação lógica para isto, nem muito válida. Simplesmente sonho/imagino e acho que em alguns assuntos não há mesmo uma explicação, e este é um deles.

Por estas razões todas que aqui mencionei, o meu estado de espírito não está em altas, mas também não está na "miséria", está num estado não tão bom, mas ainda assim não está mau. Podia estar melhor...

É nestes dias que eu às vezes penso, tendo "tudo" porque sinto eu que me falta algo?
Sabendo o que sei, porque te vou buscar?
Porque têm as coisas de ser assim e não de outra maneira?

Perguntas a mais, respostas a menos...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Porque nem eu sei...

...o porquê de tantas coisas.

Na vida nem sempre irá correr tudo a nosso favor.
Nem sempre irá ser tudo como queremos.
Nem sempre irá ser tudo como desejamos.

Mas nem por isso deixamos de acreditar, de querer ou de desejar.


Nos últimos dias andei a sentir-me ansioso por causa de um exame, algo que não me acontecia há já algum tempo, mas julgo que talvez por esta ser a recta final do curso, não esteja habituado a sentir esta "pressão".

Como tal ainda não tive a "disponibilidade" mental para me sentar e fazer aqui uma pequena reflexão, ou melhor, um pequeno resumo daquilo que foi o ano de 2011 para mim. Se bem que dentro de mim já não há praticamente nada para reflectir, gostaria ainda assim de o escrever. Pode ser que seja mais tarde, mas como sempre ouvi dizer antes tarde que nunca.

E talvez por andar mais preocupado, mais tenso, pelo afastamento ou simplesmente por algum "capricho" qualquer, senti saudades tuas...

Senti saudades de falar contigo, de estar contigo e de te abraçar...
Será que quando estou mais cansado ou preocupado estas coisas vêem sempre ao de cima??

E penso se será que também te lembras de mim ou se será que também sentes saudades... Pensamentos sem resposta...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E hoje é...

...dia 2 de Janeiro. Um dia sem significado aparente, que nada tem de especial, mas que um dia teve algo.
Estranho, interessante, curioso, nostálgico, motivador, instrospectivo... A este dia estão associados diversos sentimentos e sensações...


Bem e não o fiz nos últimos dias de 2011, mas espero em breve escrever aqui um pouco sobre o que achei do ano que passou...

Boas entradas e um feliz ano!

P.S: O cansaço dá cabo do meu estado de espírito....