segunda-feira, 8 de julho de 2013

Fase "estranha" ou não...

Ultimamente, apesar de os meus últimos posts poderem dar uma ideia diferente, tenho-me sentido bem sozinho.

Acho que até, estou numa fase, em que nem sinto assim tanta faltar de sair, de conviver, de estar com pessoas. Podem apelidar isto de anti-social, mas não é bem assim, eu gosto de conversar, gosto de passear, gosto de conviver, tenho amigos e gosto de passar bons momentos com eles.

O que me acontece agora é que não sinto falta disso. Apetece-me fazer mais a minha vida, à minha maneira. Que verdade seja dita, ultimamente, esta minha maneira, não inclui assim tanto atividades com amigos.

Ontem fui à Color Run, mas só porque já me tinha inscrito, julgo que se a inscrição tivesse sido nestas últimas semanas não me teria inscrito. Gostei de ter ido, diverti-me, mas não achei assim nada de épico. Provavelmente, se a inscrição tivesse sido agora, teria acabado por faltar.

Isto é apenas um exemplo da forma como ando agora.

Convidam-me para ir ao café, ou fazer isto e o outro, e o meu primeiro pensamento é logo de que não me apetece muito.

Acho que entrei numa "zona de conforto" um bocado estranha, estou bem comigo mesmo, faço o que me apetece, e tento aproveitar o melhor possível. Mas o meu aproveitar, a maior parte das vezes não coincide com o que os outros consideram aproveitar. E sinceramente muitas vezes nem me importa o que possam pensar de mim.

Gosto dos meus amigos, mas a verdade é que me sinto bem sozinho. Não me afastei de ninguém, mas também não procuro estar com ninguém.

Entrei um pouco numa rotina, que passa por mim e pela minha família. O "resto" acaba por surgir de quando em quando, mas não é uma prioridade para já. Eu tenho para mim que as amizades de verdade, não se medem pelas vezes que estamos juntos, mas pela forma como aproveitamos o tempo quando estamos juntos. Se há sinceridade, se há um à vontade para partilhar. E eu sigo-me por isto, não preciso de falar muitas vezes com determinadas pessoas para as considerar amigos a sério.

Em suma, estou bem sozinho, e habituei-me a um estilo de vida que, na maior parte do tempo, não engloba outras pessoas. Não digo que vou ficar assim eternamente, mas por agora tem sido o que me apetece.